Você já trabalhou em uma empresa onde parece que nada vai pra frente e que tudo é sempre “mais do mesmo”? Então, meu amigo, sinto dizer, mas é quase certo que você tenha passado por uma empresa rasa.
As empresas rasas são aquelas que têm medo de arriscar, que vivem na eterna (e falsa) estabilidade, que torna a sua história – e de seus colaboradores – serem completamente sem risco e sem glória. Sim, elas acertam mais do que erram. Mas isso acontece mais por que estão no lugar certo, na hora certa.
É quase como se você estivesse passando na rua e se deparasse com um quiosque distribuindo sorvete. se você gosta, você vai lá pegar um. Mas é provável que você não tivesse este objetivo. Afinal, quantas vezes você acordou de manhã e pensou “hoje eu vou tomar sorvete de graça na rua”?
Seguir o flow pode até ser considerado uma estratégia por alguns. Mas não acredito que ter uma atitude passiva seja algo gratificante, por mais que você encontre vários quiosques de free ice cream pelo caminho.
Mas o que classifica uma empresa como rasa? Existem muitos fatores, é verdade. Mas, a seguir, destaco cinco que classifico como marcantes.
Usar a burocracia como muleta
Toda e qualquer iniciativa de inovação esbarra em algum tipo de burocracia. E, em geral, a burocracia é um dogma absoluto, que só é questionado por um total herege. É como se as ideias já nascessem mortas: para cada solução existem três problemas no gatilho, por que “sempre foi assim”.
Resistir e boicotar a mudança
Resistência existe em qualquer lugar. Isso é normal e desafiador. Mas a coisa vira patologia quando o ambiente parece conspirar contra a mudança. Isso tem muito a ver com a zona de conforto. Mas para haver crescimento, é preciso ficar desconfortável por um tempo; é preciso pagar pra ver.
Não saber onde (muito menos como) quer chegar
Se a sua empresa não sabe onde quer chegar, dificilmente alguém vai querer segui-la. É natural. Os colaboradores precisam se sentir seguros para dar o seu melhor para a empresa. Se não existe estratégia clara, não existe comprometimento. Não por que as pessoas não são comprometidas, mas por que elas não sabem com o que elas devem se comprometer e onde isso vai levá-las. Simples assim.
Não saber quem contratar
Você já deve ter visto aquelas vagas que pedem um estagiário com três anos de experiência, certificações, com vivência em ambientes xyz e sistemas xpto, certo? Na febre de acertar na contratação, quanto mais skills o candidato tiver, melhor, por que poderá desempenhar vários papéis, dependendo do momento.
Possuir um roadmap obscuro
Ah, por favor! Visão, planejamento e roadmap são coisas que têm que estar no sangue dos funcionários! Não deixar isso público afirma que você não sabe pra onde quer ir e deixa as pessoas inseguras, trabalhando no piloto automático.
Em geral, muitas destas características estão presentes em alguns funcionários. Por isso este tipo de comportamento deve ser combatido, para não virar algo generalizado. A gestão deve dar o exemplo e estimular a discussão, a mudança.
A gestão moderna é clara e transparente. Não tem essa de “poupar o funcionário”. Se você trata seu funcionário com transparência, isso volta para a empresa. Coloque seus funcionários pra dentro do barco e siga em frente. Vocês têm um longo e lindo caminho pela frente!
A visão do Marcelo sobre o Agile e seus desdobramentos são impressionantes. Logo percebemos que o rapaz sabe do que fala. Mais um texto imperdível.
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Obrigado por sempre marcar presença aqui no Agile Momentum! Abraços
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Muito bom, Leite!
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[…] nivelarmos o nível da água pra baixo, teremos uma empresa rasa, sem inovação e com algumas pessoas desmotivadas, pois não são desmotivadas tanto quanto […]
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