
Se o coração tem razões que a própria Razão desconhece, a mente é capaz de deixar a Razão completamente ensandecida.
Há algum tempo publiquei nas minhas redes sociais um vídeo muito interessante cuja mensagem principal era:
Se você não quer passar a vida na mesma árvore, tem que se arriscar!
Sim! Concordo que viver na zona de conforto não é o meio mais adequado de vida, que não traz satisfação nem auto conhecimento. Existem vários artigos, imagens com frases fortes, vídeos motivacionais e tudo mais, disponível pela internet. E sou muito favorável a levar este tipo de material às pessoas, para que elas seja encorajadas a se lançar em desafios.
Fala-se muito nas recompensas tangíveis e intangíveis que nos esperam do outro lado (ou na outra árvore). Mas, neste artigo, quero falar sobre um momento muito específico e decisivo em todo este processo: e se você reúne todas as suas forças para pular e, na hora “H”, com todos os holofotes na sua direção, você percebe que não está pronto? Como você se sente e como se comporta?
A primeira reação de qualquer ser humano que tenha sangue circulando nas veias é a de total fracasso, por não conseguir seguir em frente. Totalmente natural, mas será que é mesmo verdade que você é um fracassado? Você já pensou nas razões que te levaram a tomar a primeira decisão? Será mesmo que era a melhor coisa a se fazer? E ainda: será que você resolveu pular do seu galho por você mesmo ou por algo externo? Acredito que não existam fracassos, só feedbacks e oportunidades de melhoria.
Diariamente somos inundados por mensagens sobre o quanto seremos pessoas melhores quando sairmos da nossa zona de conforto. Mas existem poucas mensagens sobre não ter problema algum em recuar. Recuar, não para desistir; recuar para tomar impulso e pular mais alto!
Não existe problema algum em perceber que você está prestes a dar um passo maior que a perna, se você considerar este fato como mais uma etapa de preparação para o futuro. É bem comum termos essa sensação, por que, muitas vezes, agimos por impulso, não planejamos as nossas ações e temos sede de alcançar logo o “pote de ouro”. Claro! Todo mundo fala em concorrência, da necessidade de sermos vencedores, indestrutíveis, semi deuses…
Mas as coisas não são assim! Para alcançar objetivos, precisamos planejar e não simplesmente sair pulando de galho em galho ou ficar sonhando. São dois mundos opostos que precisam ser equilibrados: o dos impulsivos e o dos travados. Identificar o que nos trava, nos impede de tomar ações em direção à realização dos nossos objetivos é tão importante quanto frear uma corrida desajeitada com o mesmo fim. Ambas as atitudes podem nos distanciar do nosso desejo.
Aprendi essa lição valiosa com o processo de coaching e precisava compartilhá-la com vocês! Então, respondendo a minha própria pergunta, se você não consegue superar seus limites, respire fundo, pergunte-se o que te limita e o que você pode aprender com isso. Principalmente, visualize o futuro como será depois que quebrar essa barreira. Planeje um pouco mais. E pule!
Sim, desejo que você pule, mas desde que você esteja preparado e seguro de que é isso mesmo que vai te levar pra mais perto do seu sonho. Queira muito, deseje muito; estabeleça o que é importante para os seus propósitos. Entregue-se! Sinta-se seguramente desafiado!
E conte comigo nesta jornada! Pode me escrever e dizer o que sente. Terei prazer em te ajudar!